As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em alta nesta sexta-feira (9) após deflação do IPCA ter vindo menos intensa do que se esperava.
O IPCA teve deflação de 0,36% em agosto e a estimativa era de queda de 0,40%.. O resultado acumulado em 12 meses foi de 8,73%, acima da mediana de 8,69% das projeções.
A principal queda foi na gasolina, mas alimentos no domicílio saíram de +1,47% para 0%. No geral, o qualitativo não foi muito bom, difusão e núcleos tiveram ligeira alta, mas serviços caíram de 0,80 para 0,28%, afirmou Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter.
Já Arthur Mota, estrategista do BTG, destacou a pressão acima do esperado na média nos núcleos (0,66%), bens industriais (0,82%) e na própria difusão de serviços (73,5%). Composição um pouco pior do que o esperado, lamentou.
Por volta das 10h00 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,775% de 13,740% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 11,770%, de 11,765% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,375% de 11,415%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,1870 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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