As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda. O mercado está otimista com a reafirmação do Banco Central (BC) no combate à inflação, além do aumento de 0,75 ponto percentual (pp) na taxa básica de juros europeias.
Para o sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “a postura de o BC não considerar ações suficientes para combater a inflação são bem recebidas pelo mercado”. O executivo considerou que na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ocorra um aumento residual de 0,25 pp na Selic (taxa básica de juros), mas observou que as renúncias fiscais executadas pelo governo federal “uma hora serão precificadas pelo mercado”.
Brigato também entende que, apesar da demora, o aumento dos juros na Europa também é visto como algo positivo, mas alerta: “Eles ainda vão ter que ruminar este quadro inflacionário por um bom tempo”.
Por volta das 16h42 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,740% de 13,745% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 11,765%, de 11,935% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,415% de 11,625%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,2130 para venda.
Paulo Holland / Agência CMA
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