A produtividade nos Estados Unidos, que é a medida de quanto os trabalhadores fora do setor rural do país produzem por hora, caiu 4,1% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, em dado anualizado, segundo a leitura revisada do Departamento do Trabalho do país. O custo por unidade de trabalho teve alta de 10,2% na mesma base de comparação.
Analistas previam baixa de 4,3% na produtividade do segundo trimestre e de avanço de 10,6% nos custos trabalhistas. A leitura preliminar havia mostrado queda de 4,6% na produtividade e alta de 10,8% no custo da mão de obra. No primeiro trimestre, a produtividade havia caído 7,4% e o custo de mão de obra havia subido 12,7%.
No segundo trimestre, a quantidade de horas trabalhadas subiu 2,7% ante os três meses anteriores, (revisão de +0,1 ponto percentual) enquanto a produção caiu 1,4% (-0,7 pp). A remuneração por hora trabalhada caiu 4,4% (sem revisão), descontando os efeitos da inflação.
Já na comparação com o mesmo período de 2021, a produtividade da mão de obra norte-americana caiu 2,4% no segundo trimestre (-0,1 pp) e os custos trabalhistas tiveram alta de 9,3% (-0,2 pp). As horas trabalhadas avançaram 4,2% (+0,1 pp), a produção cresceu 1,7% (+0,2 pp) e a remuneração por hora regrediu 1,7% (sem revisão).
O Departamento do Trabalho define o custo unitário de trabalho como a relação entre a remuneração por hora e a produtividade dos trabalhadores: aumentos da remuneração por hora tendem a aumentar os custos unitários do trabalho e aumentos de produção por hora tendem a reduzi-los.
Julio Viana / Agência CMA
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