As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em forte queda, após PMI nos Estados Unidos.
Segundo a Capital Economics, a queda adicional no PMI composto do S&P Global para os EUA para 45,0 em agosto, de 47,7, o deixa em um nível consistente com uma recessão profunda. “Com base na relação histórica, sugere que o PIB deve se contrair a um ritmo anualizado de 3%”, afirmou a casa em relatório.
O dólar opera em queda, em meio a recuperação das commodities. Ontem, o príncipe Abdulaziz bin Salman, ministro da Energia da Arábia Saudita, disse que, caso os preços do petróleo continuem a cair, o país irá negociar novos cortes de produção entre os países da Opep+ para atingir um preço correto e apropriado. Segundo Rafael Passos, economista da Ajax Capital, é justamente isso que tem fortalecido a moeda brasileira: “Os comentários sugerem que a Arábia Saudita está descontente com a última queda nos preços do petróleo, o que manteve recuperação das commodities no mercado futuro”, disse.
A Bolsa se recupera das perdas dos últimos dias e sobe quase 2% impulsionada pela alta das commodities no mercado externo, como minério de ferro e petróleo, devido ao peso que a matéria-prima tem no Ibovespa. O destaque de valorização fica para Usiminas (USIM5), que subia 9,15%. Os papéis da Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3 e PETR4), que representam juntas quase 30% da carteira teórica do índice, disparavam 5,66% questão de fluxo e o petróleo avança depois que os árabes afirmaram que poderão cortar a produção da commodity para os preços continuarem a baixar. No início de agosto, a Opep+ anunciou aumento na produção.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Copyright 2022 – Grupo CMA
Imagem: Piqsels