Os juros futuros enfrentaram resistência diante da cautela externa, encerrando com moderado aumento. A agenda econômica do Congresso e o robusto leilão de prefixados do Tesouro amorteceram o impacto dos Treasuries, mas o discurso hawkish de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, reverteu a trajetória.
A taxa do contrato DI para janeiro de 2025 fechou em 10,825%, enquanto a do DI para janeiro de 2026 encerrou em 10,66%.
Reforma tributária e FGTS aliviam tensões
Aprovação da reforma tributária e julgamento no STF sobre a correção do FGTS trazem alívio. Analistas destacam a clareza proporcionada pela reforma, apesar das ressalvas, e a possível economia para o governo com a correção pela poupança no FGTS.
Perspectivas positivas no cenário doméstico
O mercado mostrou disposição para ajustes de baixa, apoiado na reforma tributária e na sinalização de Arthur Lira sobre a tramitação da proposta de subvenção do ICMS. A expectativa é que esses fatores limitem o contágio da alta dos Treasuries.
Leilões divergentes
Enquanto o leilão de T-Bonds nos EUA enfrentou demanda fraca, o leilão de prefixados no Brasil foi bem-sucedido, com taxas abaixo do consenso.
Expectativas para o IPCA
Amanhã (10), o IBGE divulgará o IPCA de outubro, com mediana das estimativas apontando uma taxa de 0,29%. Os investidores devem observar atentamente os números, considerando a possibilidade de ajustes nas apostas para o ciclo da Selic, dependendo da leitura do mercado.
Com informações do Broadcast
Imagem: Piqsels