As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em alta nesta quinta-feira (18), com mercado ainda repercutindo ata altista do FED e dados de inflação na Zona do Euro.
A gente vê que possivelmente o Banco Central americano continuará elevando juros, mas pode ser em menor magnitude. A inflação ao consumidor na Zona do Euro subiu 8,9% em julho na comparação anual, alertou a economista Fernanda Mansano.
Em relatório, a OHM Research destacou que o resultado na Europa aconteceu em função do alto custo de energia e estoques quase zerados de alumínio e zinco. Por outro lado, o FED vem deixando claro que não baixará tão cedo os juros, repetindo os erros dos anos 1970, afirmou a casa.
Já a Mirae Asset, em relatório, afirma que o momento do mercado se mostra complexo, envolto com o andamento da guerra entre Rússia x Ucrânia, pressão sobre os Bancos Centrais em relação as suas políticas monetárias (aumento de taxa de juros x inflação), incertezas sobre uma possível recessão econômica nos EUA e Europa e a piora de expectativas para o crescimento da economia chinesa.
Por volta das 16h40 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,720% de 13,715% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 11,980%, de 11,875% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,720% de 11,600%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,1733 para venda
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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