O dólar comercial fechou em alta de 0,52%, cotado a R$ 5,1670. A falta de surpresas na ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), divulgada hoje à tarde, trouxe alívio aos mercados, mas manteve a a preocupação com uma possível recessão global.
Para o sócio da Top Gain, Leonardo Santana, “em um primeiro momento, não teve nada demais. O mercado já esperava isso. A próxima reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em setembro, já tem o aumento de 0,5 ponto percentual (pp) praticamente precificado”.
Santana, contudo, entende que os próximos indicadores de inflação e, principalmente, de emprego nos Estados Unidos devem balizar tanto a intensidade quanto a duração do ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos.
“À medida que a postura da política monetária se tornasse mais restritiva, provavelmente seria apropriado em algum momento desacelerar o ritmo dos aumentos das taxas de juros enquanto avaliavam os efeitos dos ajustes cumulativos de política monetária sobre a atividade econômica e a inflação”, abordou a ata do FOMC.
Paulo Holland / Agência CMA
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