A Equatorial Energia registrou lucro líquido ajustado de R$ 197 milhões no segundo trimestre de 2022, uma queda de 55,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita operacional líquida subiu 52,0% no período, para R$ 6,5 bilhões, na base anual.
Já o ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado trimestral teve alta de 47,5%, para R$ 1,8 bilhões, quando comparado com o mesmo período de 2021, devido principalmente, ao aumento do mercado, tarifa fio-B e consolidação da operação em Renováveis.
O volume total de energia distribuída da empresa aumentou 2,3%, totalizando 8.165
gigawatts-hora (GWh) no segundo trimestre, com destaque para os estados do Pará (+5,9%), Maranhão (+5,2%) e Alagoas (+3,8%).
A energia gerada bruta totalizou 842,9 GWh, volume 0,2% superior 2T21, devido a entrada em operação do complexo Serra do Mel 2, parcialmente compensado pela redução na velocidade média dos ventos.
No 2T22, os investimentos consolidados da Equatorial totalizaram R$ 1,189 bilhão, 151% superior ao 2T21, devido ao maior volume de investimentos executado no segmento de distribuição.
A alavancagem consolidada no 2T22 registrou 3,4x, medida pela relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado. As disponibilidades atingiram R$ 10,4 bilhões, ou 3,0x a dívida de curto prazo.
Em 15 de julho foi aprovada a atualização das Receitas Anuais Permitidas (RAPs) dos ativos de transmissão. Para o Ciclo 2022/2023 a RAP consolidada será de R$ 1,3 bilhão, valor 9,45% superior.
Em saneamento, em 13 de julho, a CSA (Companhia de Saneamento do Amapá) iniciou suas operações, dando início ao período de 35 anos de concessão, após encerramento da fase de operação assistida, e em 26 de julho, foi aprovado reajuste tarifário anual para a concessionária, de 12,24%, com efeito a partir de 30 de agosto de 2022.
Cynara Escobar / Agência CMA
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