As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda após dados de inflação nos EUA, que ficou em 8,5% no acumulado em 12 meses até julho abaixo dos 9,1% do mês anterior.
Os dados surpreenderam positivamente, com uma desaceleração um pouco mais forte do que esperava o mercado”, afirmou Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.
“Os dados foram bastante puxados pelo preço de energia. Os dados de inflação mais fraco podem ajudar o FED a reduzir o ritmo da alta de juros”, completou.
Rachel de Sá, chefe de economia da Rico, alerta que, apesar da queda em relação ao mês anterior e sinais de que o pior pode ter ficado para trás, o patamar segue historicamente alto, e muito acima da meta do Banco Central americano, de média de 2%. “
Nossa expectativa é os juros básicos nos EUA alcancem 3,25% ao ano até o final deste ano”, disse.
Já a economista Fernanda Mansano acredita que o FED deve aumentar a taxa de juros em 0,50 bps na próxima reunião, o que é bom para a nossa moeda com a Selic mantida em 13,75%.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,720% de 13,720% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 11,905%, de 11,910% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,730% de 11,755%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,0900 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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