O BTG Pactual (BPAC11) pagou R$ 95,3 milhões em um novo leilão para a compra de ações do Banco Nacional. Desta vez, o banco adquiriu 26,8 milhões de ações ordinárias e 1,84 bilhão de preferenciais, ao preço de R$ 51,02 por lote de 1.000 ações.
Com a operação, o BTG deu sequência aos seus passos para iniciar o processo de Oferta Pública de Aquisição (OPA) para o fechamento de capital da instituição. Em junho do ano passado, o banco havia concluído os processos de aquisição.
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Oferta pública e cancelamento de registro
Com a conclusão do leilão, o Nacional informou que não houve oposição de um terço dos acionistas em circulação habilitados para a oferta. Dessa forma, o processo para o cancelamento do registro de companhia aberta será levado adiante, conforme previsto na Resolução CVM nº 80/2022.
Os acionistas que não venderam seus papéis no leilão ainda poderão negociá-los com o BTG dentro de um período de três meses, até 6 de junho.
O BTG também comunicou que solicitará à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro de uma oferta pública unificada para a aquisição das ações restantes. Essa etapa é necessária devido à mudança de controle acionário e visa a retirada definitiva do Banco Nacional do mercado de capitais.
Histórico do Banco Nacional
O Banco Nacional está em liquidação extrajudicial desde 1996, após um período de intervenção do Banco Central iniciado em 1995.
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A instituição enfrentava problemas de liquidez e foi acusada de maquiar seus balanços por meio da criação de contas fictícias para concessão de empréstimos. Parte dos ativos foi adquirida pelo Unibanco na época.
Ao longo dos anos, o BTG tem se especializado na aquisição de carteiras de bancos em situação de insolvência. O banco já realizou operações semelhantes com o Banco Econômico, Bamerindus e BVA e estaria interessado na massa falida do Banco Santos.
Segundo informações do Banco Central, as dívidas da parte do Nacional destinada à liquidação, que somavam R$ 18,8 bilhões em dezembro de 2023, foram quitadas no primeiro semestre de 2024.









