Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta terça-feira (7), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Google Podcasts; Anchor. Ou ouvir clicando abaixo:
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o mercado continua a mostrar sinais de recuperação, registrando seu quarto pregão consecutivo de alta e atingindo novamente a marca de 118 mil pontos. O índice teve uma sessão com pouca volatilidade, mantendo-se em torno dos 118 mil pontos. Não houve grandes destaques entre os principais papéis, com a maioria apresentando avanços moderados ou quedas moderadas. No entanto, as ações do setor de proteínas, como Brasil Foods, Maer Frigg e Minerva, apresentaram um desempenho positivo, enquanto CVC e Gol enfrentaram quedas significativas, com uma alta de 12% para Brasil Foods e uma queda de 10% para CVC.
Dólar, por sua vez, chegou a ser negociado a 4,91 reais durante a sessão, mas acabou retornando para 4,88 reais, mostrando uma nova tendência de afastamento dos 5 reais. A moeda norte-americana continua demonstrando força em relação ao real, e vice-versa, com a taxa de câmbio estabilizada em 4,88 reais.
Enquanto o mercado financeiro se mantém atento aos movimentos da Bolsa e do dólar, a questão da meta fiscal para o próximo ano é um dos principais tópicos de discussão no governo. A incerteza prevalece quanto à capacidade do governo de gerar superávits sucessivos, com Geraldo Alckmin fazendo declarações vagas sobre o tema e sem definir um prazo para a tomada de decisões. A questão é se o governo conseguirá economizar e evitar um déficit no próximo ano.
O Banco Central também expressou preocupações sobre a capacidade do governo atual em cumprir as metas fiscais estabelecidas, somando-se à desconfiança generalizada. A falta de disposição do governo em cortar gastos e reduzir despesas aumenta as dúvidas sobre a possibilidade de atingir uma meta de déficit zero. Essa incerteza pode colocar em risco a sequência de cortes na taxa Selic, que foi reduzida pela terceira vez na semana passada, chegando a 12,5% ao ano.
Nesse cenário, os futuros das bolsas norte-americanas apontam para uma abertura em queda, sinalizando uma leve retração nos mercados internacionais. Os investidores continuam atentos às movimentações financeiras e econômicas, aguardando desdobramentos e decisões governamentais que podem impactar os rumos dos investimentos.