O Banco BTG Pactual divulgou hoje o balanço do segundo trimestre do ano de 2022. O lucro líquido ajustado foi de R$ 2,17 bilhões, alta de 26,5% em relação a R$ 1,71 bilhão registrado no segundo trimestre de 2021.
O lucro líquido contábil alcançou recorde de R$ 2,067.2 milhões no segundo trimestre de 2022, 6,4% acima do primeiro trimestre de 2022 e 23,2% acima do segundo trimestre de 2021. O patrimônio líquido totalizou R$ 41,4 bilhões no período, crescimento trimestral e anual de 5,2% e 18,0%, respectivamente. O índice de cobertura de liquidez (LCR) foi de 228%, e o Indice de Basileia subiu para 15,2%.
O lucro líquido foi de R$ 2,06 bilhões, alta de 23,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o banco registrou lucro de R$ 1,67 bilhão. No primeiro trimestre de 2021, o lucro líquido foi de R$ 1,94 bilhão.
O retorno sobre patrimônio médio (ROAE) foi de 21,6%, alta de 0,6% em comparação aos 21% no segundo trimestre de 2021. No primeiro trimestre de 2022 o índice ficou em 21,5%. O lucro líquido ajustado por unit foi de R$ 0,57%.
A receita total chegou a R$ 4,5 bilhões, recorde no trimestre e 3,7% superior ao primeiro trimestre de 2021, o recorde anterior. Na comparação anual, a receita cresceu 19,7%. As receitas das franquias de clientes continuam crescendo como percentual das receitas totais, gerando mais diversificação e menos volatilidade.
As receitas da área de Investment Banking caíram 29,2% em relação ao segundo trimestre de 2021, quando totalizaram R$ 685,2 milhões segundo melhor desempenho histórico. A menor atividade em ECM explica a queda de receita na comparação anual.
O portfólio de Corporate e SME Lending cresceu 5,6%, em linha com o trimestre anterior, somando R$ 117,7 bilhões. O portfólio de Corporate Lending cresceu 6,0% neste trimestre, visto que mantivemos uma abordagem seletiva com foco em grandes empresas com baixíssimo risco de crédito.
Em seu relatório, o BTG Pactual disse que manteve o foco em crescer o portfólio com alta qualidade dos ativos, spreads competitivos e níveis adequados de provisionamento.
No segundo trimestre de 2022, o portfólio de PME cresceu 3,2%, alcançando R$19,5 bilhões. O banco explicou que ainda opera essencialmente com um único produto desconto de recebíveis performados. Apesar disso, o banco diz estar preparado para novas oportunidades de crescimento em outros produtos de crédito.
O total de ativos sob gestão (AuM) ultrapassou a marca dos R$ 600 bilhões, alcançando R$ 605,1 bilhões, um crescimento trimestral de 3,3% e anual de 20,7%. No segundo trimestre de 2022, o Net New Money (NNM) registrou uma das suas maiores marcas – R$ 41,3 bilhões.
O banco afirmou que as estratégias de Investimentos Alternativos e de Renda Fixa no Brasil contribuíram para o NNM, e que continua expandindo sua participação de mercado no negócio de Fund Services.
Os ativos totais subiram 16,2%, passando de R$ 391,3 bilhões no fim do primeiro trimestre de 2022 para R$ 454,8 bilhões no segundo trimestre de 2022, principalmente em razão do aumento de 39,8% dos ativos financeiros, passando de R$ 87,8 bilhões para R$ 122,8 bilhões e, 20,5% nos ativos vinculados a compromissos de recompra, passando de R$ 68,4 bilhões para R$ 82,4 bilhões. O índice de alavancagem foi de 10,4x no trimestre.
Do lado do passivo, financiamentos através de títulos e valores mobiliários e obrigações por operações compromissadas (REPO) aumentaram em linha com os ativos.
O patrimônio líquido pulou de R$ 39,3 bilhões, no primeiro trimestre de 2022, para R$ 41,4 bilhões no segundo trimestre de 2022, impactado principalmente pelo lucro líquido de R$ 2,06 bilhões no trimestre.
O VaR médio total diário aumentou 12,2%, comparado ao primeiro trimestre de 2022. Como percentual do patrimônio líquido médio, o VaR subiu de 0,32% para 0,34% ainda abaixo dos níveis históricos do banco.
O saldo do portfólio de crédito expandido aumentou 6,5% em relação ao trimestre anterior, passando de R$ 124,5 bilhões para R$ 132,7 bilhões, e 35,8% em relação ao segundo trimestre de 2021.
O Índice de Basileia, calculado conforme as normas e os regulamentos do Banco Central do Brasil, se aplica apenas ao BTG Pactual. O índice de Basileia foi de 15,2%. O índice de cobertura de liquidez (LCR) encerrou o trimestre em 228%.
Emerson Lopes / Agência CMA
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