As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em em alta, impulsionadas por risco externo e em semana de Copom.
Segundo o Banco ING, em relatório, a visita planejada de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA, a Taiwan pode renovar as tensões EUA-China e isso pode se traduzir em um fortalecimento do dólar porto seguro e fraqueza em moedas sensíveis.
Além disso, internamente, segundo Jason Vieira, economista-chefe da Inifnity Asset, há um movimento de prêmio na curva de juros graças ao Copom,, que deve elevar a taxa Selic em 50 bps.
“Para parte do mercado, alimenta-se a crença de que há espaço para elevações adicionais, porém é mais do que obvio que isso é uma tentativa de se extrair mais algum prêmio das curvas de juros e de certa forma, adiar o movimento crescente e inevitável em direção aos juros pré-fixados”, disse.
Em relatório, o Banco ABC Brasil lembra que a reunião do Copom será o foco desta semana aqui no Brasil. “Avaliamos que eles não indicarão agora o (provável) encerramento do ciclo de aperto manterá uma postura data dependente adiante”, disse.
Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,785% de 13,815% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 12,675%, de 12,560% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,635% de 12,480%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,2720 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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