O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE caiu 0,3 ponto em julho, para 98,5 pontos, após quatro altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o indicador mantém a tendência ascendente.
A ligeira queda da confiança empresarial foi determinada pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 0,3 ponto, para 100,3 pontos, maior nível desde agosto de 2021 (100,5 pts.). O Índice de Expectativas (IEE) recuou 2,1 pontos, para 97,6 pontos, menor nível desde abril deste ano (94,4 pts.).
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Em julho, a confiança caiu em todos os setores que integram o ICE, exceto no setor de Serviços que manteve a boa fase com alta de 2,0 pontos da confiança. Na Indústria de Transformação e na Construção, a queda da confiança foi influenciada por uma piora significativa das expectativas, enquanto no Comércio as avaliações foram menos favoráveis nas duas dimensões temporais da pesquisa. Com os resultados setoriais de julho, esta é a primeira vez que Serviços registra o maior nível de confiança entre os setores, desde maio de 2012.
Em julho, a confiança empresarial subiu em 59% dos 49 segmentos integrantes do ICE, uma menor disseminação em relação aos 63% do mês passado. O setor de Serviços foi o único a registrar melhora no mês.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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