Entenda tudo o que vai movimentar o mercado financeiro e o mundo dos investimentos nesta sexta-feira (3), com o podcast Café do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.
O episódio de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. Basta clicar na sua plataforma preferida para ouvir: Spotify; Deezer; Amazon Music; Google Podcasts; Anchor. Ou ouvir clicando abaixo:
No dia anterior ao feriado, o Banco Central Brasileiro tomou uma decisão amplamente esperada pelos investidores e bancos: um corte de meio ponto percentual na taxa de juros. No entanto, o comunicado que acompanhou a decisão trouxe uma surpresa: a sinalização de que esse ritmo de redução de juros deverá ser mantido nas próximas reuniões, indicando a possibilidade de mais dois cortes de meio ponto percentual nas próximas duas reuniões. Essa notícia foi bem recebida pelos investidores e pelo mercado financeiro.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve suas taxas entre 5,25% e 5,5% ao ano, apesar de um forte crescimento da atividade econômica no terceiro trimestre. A decisão de manter as taxas se deveu, em parte, ao mercado de trabalho, que não mostrou um desempenho tão robusto quanto o esperado. Embora a inflação continue alta e a taxa de desemprego baixa, o Federal Reserve optou por manter a estabilidade.
No cenário internacional, o Federal Reserve dos Estados Unidos mantém uma postura mais cautelosa em relação às taxas de juros, deixando em aberto as decisões futuras, o que contrasta com a abordagem mais definida do Copom, o Banco Central Brasileiro.
O mercado reagiu positivamente a essa postura mais clara do Banco Central Brasileiro, refletindo no comportamento dos recibos de ações brasileiras negociadas nos Estados Unidos, conhecidos como ADRs. O índice Dow Jones Brasil Titans, que mede o desempenho desses ADRs, registrou um ganho de 2,3% no pregão anterior, indicando a aprovação dos investidores.
Apesar dos comentários do governo brasileiro sobre a desistência da meta fiscal de déficit zero para o próximo ano, optando por um déficit de meio por cento do PIB, o mercado financeiro demonstrou preocupação. A mudança de direção em relação à meta fiscal é vista como uma medida lamentável, já que inicia o ano com a perspectiva de um déficit, em vez de buscar medidas para evitá-lo.
No setor de tecnologia, a gigante Apple viu suas ações sofrerem após o anúncio de resultados. Embora a empresa tenha reportado lucros consideráveis, as vendas gerais da Apple caíram pelo quarto trimestre consecutivo, gerando apreensão entre os investidores, pelo menos no curto prazo.
Os futuros das bolsas norte-americanas apontam para uma abertura estável, mas o desempenho da Apple pode influenciar a direção dos mercados.
O preço do petróleo, que havia sido afetado por preocupações sobre o conflito em Israel, parece ter se est