As taxas longas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda. O movimento é explicado pelo ambiente de baixa aversão ao risco, com a China dando sinais de recuperação econômica e de a recessão global ser mais branda que o esperado.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “as curvas estão caindo, principalmente as mais longas, com o cenário de forte apetite o risco e maior confiança do investidor”.
Por outro lado, as taxas mais curtas fecharam em alta, com expectativa de elevação da Selic.
Para o diretor de Investimentos do Paraná Banco, André Malucelli, a piora no cenário inflacionário de 2023 deve fazer o Banco Central deixar a porta aberta para a reunião de setembro. A principal preocupação do colegiado é ancorar as expectativas de inflação no horizonte relevante, que, neste momento, ainda é 2023. Neste sentido, é possível que o Copom siga com aumentos de menor magnitude nas próximas reuniões.
Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,885% de 13,835% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 13,195%, de 13,185% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 13,115% de 13,125%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,3540 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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