O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 500 milhões por meio da subscrição de debêntures simples, não conversíveis em ações, emitidas pela Intelbras. Os recursos serão utilizados na ampliação da capacidade produtiva da empresa, em melhorias organizacionais e na aquisição de máquinas e equipamentos. O BNDES foi também responsável pela estruturação, coordenação e distribuição da oferta pública das debêntures, tendo atuado como coordenador líder da operação.
Entre os investimentos apoiados estão a construção da fábrica de Tubarão (SC), ampliação das unidades de Manaus (AM) e Santa Rita do Sapucaí (MG) e reformas internas no prédio da matriz em São José (SC). Além do aumento da capacidade produtiva, os recursos financiados pelo BNDES permitirão também a expansão da estrutura necessária para atender o crescimento da companhia.
“O apoio à Intelbras por meio das debêntures se insere na estratégia do BNDES de diversificar sua forma de atuação, trazendo instrumentos que contribuam tanto para o crescimento da indústria nacional de tecnologia, quanto para o fortalecimento do mercado de capitais como plataforma de financiamento aos investimentos no Brasil”, afirma o diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha.
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A Intelbras tem várias unidades distribuídas pelo País: a matriz e uma filial em São José (SC), além de filiais em Santa Rita do Sapucaí (MG), Manaus (AM), Jaboatão dos Guararapes (PE) e uma ainda em construção em Tubarão (SC). Com mais de 5 mil colaboradores, a companhia exporta para diversos países da América Latina.
A empresa mantém parceria com a Qualcomm, fabricante americana de chipset, com o objetivo de licenciar sua tecnologia da quinta geração de serviços móveis (5G). Como primeira parceira da Qualcomm para a linha 5G América Latina, a companhia vai produzir equipamentos e dispositivos da nova geração para operadoras de telecomunicações, provedores de acesso e conteúdo, e, também, ao consumidor.
Emerson Lopes / Agência CMA
Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil
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