A Bolsa opera em alta e com baixa liquidez, impulsionada pelas ações da Petrobras, após notícias positivas para os investidores e avanço do petróleo. Dados de inflação dentro das expectativas do mercado também impulsionaram a Bolsa na manhã desta sexta-feira. A definição do cenário fiscal no País e fatores técnicos também explicam o movimento de hoje.
Às 13h38 (horário de Brasília) o principal índice da B3 subia 1,86%, aos 109.562,61 pontos. O Ibovespa futuro com vencimento em fevereiro subia 1,80%, aos 111.395 pontos. O giro financeiro era de R$ 9,3 bilhões. Em Nova York, as bolsas operavam mistas.
Os papéis da Petrobras avançam mais de 4% em PETR3 e perto de 4% em PETR4 com altas superiores a 2% dos preços de petróleo e após a companhia anunciar a venda do campo Papa-Terra, para a 3R Petroleum, e dar início à divulgação da venda de participação na termelétrica em Araucária (PR), em sociedade com a Copel, na noite de ontem.
Os papéis do setor financeiro também sobem, assim como os ativos de segmentos financeiro, de consumo, imobiliário e nas small caps.
Entre as maiores altas, estavam Qualicorp (+9,23%), Ecorodovias (+8,37%), Rede D’Or (+7,19%), Positivo (+7,24%) e 3R (+7%).
Analistas apontam que o movimento de alta também é influenciado por uma busca de recuperação técnica em ações que caíram muito recentemente, como a da Petrobras.
Entre as maiores quedas, estão os papéis da Gerdau (-4%), Gerdau Metalúrgia (-3,8%), Suzano (-3,21%) e IRB Brasil (-4,21%, a R$ 0,92), após a empresa aprovar o grupamento de suas ações na proporção 30 para 1. A companhia ainda informou de que os acionistas terão até o dia 24 de janeiro para ajustar suas posições para múltiplos de 30, sendo o grupamento efetivamente realizado no dia 25 de janeiro.
A Guide considera o anúncio negativo. “A ações do IRB estão operando abaixo da marca de R$1 há quase 2 meses na B3, tendo que se valorizar ou ser agrupadas para atender as exigências da B3 referentes ao preço mínimo das ações negociadas. Sendo assim, o agrupamento significaria a escolha da segunda opção como a mais viável para a empresa, porém diminuiria a liquidez do papel para o investidor.”
Cynara Escobar / Agência CMA
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