O presidente da Telefônica Brasil, dona da Vivo, Christian Gebara, anunciou que a empresa está avaliando o futuro do acordo de compartilhamento de radiofrequências com a Winity. A aprovação do negócio pelo conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na semana passada gerou discussões devido às condições impostas.
A Winity também está avaliando as obrigações impostas pela Anatel e, por enquanto, optou por não fazer comentários sobre o assunto.
Uma das principais incertezas em relação a esse acordo diz respeito à capacidade das empresas de seguir adiante com a operação conjunta ou se desfazerem da parceria.
Em 2022, a Winity e a Telefônica anunciaram um acordo para compartilhar a faixa de 700 Mhz em 1,1 mil cidades pelo prazo de 20 anos. Essa faixa é fundamental para o sinal 4G e 5G, ampliando significativamente a cobertura da Telefônica no interior do país.
A Anatel impôs condições rigorosas devido ao edital do último leilão das faixas, que proibiu as principais operadoras, como Vivo, TIM e Claro, de participarem da disputa pela faixa de 700 Mhz, uma vez que já possuíam lotes nesse segmento. O objetivo da agência regulatória era evitar maior concentração de mercado e atrair outras empresas, e é nisso que se concentram as discussões em torno dessas condições.
Possíveis desdobramentos para investidores:
Investidores devem acompanhar de perto a decisão final da Telefônica Brasil sobre o acordo com a Winity, uma vez que isso pode impactar significativamente o futuro da empresa. O compartilhamento da faixa de 700 Mhz é estratégico para a expansão da cobertura 4G e 5G da Telefônica no interior do país, o que poderia impulsionar seus serviços e receitas. Além disso, a resolução da Anatel e a reação das empresas envolvidas podem afetar o cenário competitivo no setor de telecomunicações brasileiro. Investidores devem manter-se atentos às notícias e desenvolvimentos futuros relacionados a essa parceria.
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