O dólar comercial fechou em queda de 0,09%, cotado a R$ 5,2040. O movimento refletiu o avanço das negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e a aparente melhora na perspectiva fiscal para 2023.
Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “o câmbio está seguindo o movimento externo, o mercado já parece ter precificado a PEC”.
“O real está em linha com os pares emergentes e agora vai depender da nomeação dos novos ministérios, e qual será a âncora fiscal que o governo irá propor para impedir que a dívida pública volte a aumentar de modo insustentável”, opina Rostagno.
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o mercado não gostou da PEC, mas é o que tem. O movimento é mais de espera com o que pode acontecer no fiscal a longo prazo”.
De acordo com o boletim da Ajax Asset, “lá fora, ativos de risco em alta, enquanto dólar opera em leve alta. Por aqui, ativos devem acompanhar exterior. No front político, a Câmara deve aprovar a PEC da transição em segundo turno, e (o futuro ministro da Fazenda) Fernando Haddad pode anunciar novos nomes de sua equipe”.
Paulo Holland / Agência CMA
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