As taxas longas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em leve queda neste início de semana com sinais de deflação.
É o que destaca Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter: “Deflação em julho já começa a aparecer nos indicadores. IPC-S mostra variação de -0,44%. A expectativa agora está na queda da inflação de alimentos”, disse.
Rafael Passos, economista da Ajax Capital, destaca o ciclo de commodities. “Lá fora, commodities em recuperação favorecem as moedas dos emergentes, apesar da alta dos juros dos Treasury Bonds. Por aqui, mercados devem acompanhar melhora externa”, disse.
Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, lembra que a menor inflação poderia ser ainda mais forte, se não fosse o impacto do dólar na cadeia produtiva e nos importados, fortemente presentes no consumo local”.
Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,835% de 13,860% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 13,180%, de 13,265% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 13,140% de 13,240%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,3760 para venda.
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