As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda neste momento, em ajuste técnico.
Segundo Enrico Cozzolino, sócio e head de análise da Levante Investimentos, um arrefecimento para o dia de hoje é esperado, apesar da pressão dos últimos dias.
DIs abriram pressionados, maior do que o fechamento de ontem, em virtude de todo o cenário de eleição e questões de inflação. O mercado está pedindo subida de juros, disse. Ao meu ver, o mercado exagera um pouco, prosseguiu.
Roberto Motta, estrategista da Genial Investimentos, o mercado está voltando o apetite para risco.
Uma hora o CPI dos EUA vai ter que incorporar queda nas commodities. Será que o pico da inflação no mundo está perto? Por que estaria perto? As pessoas estão consumindo menos, disse. O mercado brasileiro de renda fixa está tão largado que todos os investidores locais estão perdendo dinheiro e eles são mais suscetíveis à volatilidade. Uma hora isso vai ter que ajustar, completou.
A economista Fernanda Mansano, por sua vez, destaca a redução no preço de combustível anunciada pela Petrobras ontem. Essa notícia positiva afeta positivamente o IPCA, que deve começar a diminuir a expectativa do Focus para o índice, disse.
Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,870% de 13,920% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 13,335%, de 13,445% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 13,285% de 13,360%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,4600 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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