As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em leve nesta terça-feira, ainda bastante pressionadas pela escalada dos últimos dias.
Segundo Rafael Passos, economista da Ajax Capital, os dados de inflação recorde na Europa fortalecem especulação de maiores altas do BCE.
Por aqui, evento sobre urnas eletrônicas aumenta as preocupações dos investidores quanto a um ambiente tumultuado nos meses que antecedem as eleições, disse.
A inflação na Zona do Euro acelerou e atingiu sua máxima histórica. Em junho, o Indice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) foi de 8,6% em 12 meses, ante os 8,1% registrados em junho.
Já Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, diz que o mercado hoje diz que a taxa de juros ficará em 13,4% pelos próximos 5 anos e teremos inflação de 7% ao ano nesse período.
Nosso histórico recente de inflação e juros baixos (pré pandemia) e tantos indicadores de choques globais são ignorados e mercado ancora no pior cenário, disse.
Por volta das 15h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,915% de 13,900% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 13,425%, de 13,270% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 13,290% de 13,105%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 5,3950 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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