As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em leve nesta terça-feira, ainda bastante pressionadas pela escalada dos últimos dias.
Segundo Rafael Passos, economista da Ajax Capital, os dados de inflação recorde na Europa fortalecem especulação de maiores altas do BCE.
Por aqui, evento sobre urnas eletrônicas aumenta as preocupações dos investidores quanto a um ambiente tumultuado nos meses que antecedem as eleições, disse.
A inflação na Zona do Euro acelerou e atingiu sua máxima histórica. Em junho, o Indice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) foi de 8,6% em 12 meses, ante os 8,1% registrados em junho.
O dólar abriu a sessão em queda, e apresenta movimento de tímida correção. Em uma semana esvaziada de indicadores tanto locais quanto globais, as atenções do mercado se voltam para a divulgação dos balanços das empresas dos Estados Unidos, referentes ao segundo trimestre. Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “a semana não tem um grande driver, então o foco é na agenda micro. Os investidores estão digerindo os resultados do último trimestre da maior economia do mundo”.
O Ibovespa registra alta em um movimento mais contido que das bolsas norte-americanas e em correção técnica após as quedas recentes. Na sessão desta terça-feira, as ações de destaque de alta ficam para o setor bancário e de queda para as varejistas. Os investidores ainda ficam à espera dos balanços corporativos por aqui que se iniciam amanhã e hoje sai o relatório de produção e venda da Vale (VALE3) e com foco nos resultados nos Estados Unidos.
Veja como estava o mercado por volta das 13h30 (de Brasília):
IBOVESPA: 97.768 pontos (+0,87%)
DÓLAR À VISTA: R$ 5,3800 (-0,84%)
DI JAN 2023: 13,905% (-0,07%)
DI JAN 2027: 13,255% (+0,00%)
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