As bolsas europeias encerraram o dia em território negativo, reagindo a balanços desanimadores de grandes empresas e indícios de fraqueza na economia da zona do euro. A decisão do Banco Central Europeu (BCE) de pausar o aumento das taxas de juros também contribuiu para o clima de pessimismo.
- FTSE 100 (Londres) registrou uma queda de 0,86%, fechando em 7.291,28 pontos;
- DAX (Frankfurt) recuou 0,15%, encerrando o dia com 14.687,41 pontos;
- CAC 40 (Paris) caiu 1,21%, atingindo 6.795,38 pontos;
- Ibex 35 (Madri) teve uma queda de 0,46%, encerrando o dia com 8.921,30 pontos;
- FTSE MIB (Milão) subir 0,80%, fechando com 27.287,45 pontos;
- PSI 20 (Lisboa) ganhou 0,39%, fechando a 6.213,08 pontos.
BCE pausa juros e gera incertezas
Desde a decisão do BCE de pausar o aumento das taxas de juros, as bolsas operaram em território negativo. Analistas apontam que a autoridade monetária indicou que a economia do bloco pode crescer menos do que o esperado.
Pela manhã, os índices acionários europeus ensaiaram uma recuperação, impulsionados pelo setor de energia em resposta ao aumento do preço do petróleo. No entanto, balanços negativos também influenciaram o desempenho desfavorável dos índices.
Resultados empresariais impactam mercado
Em Paris, as ações da Air France-KLM tiveram um aumento de 0,60%, apesar dos resultados trimestrais da empresa terem revelado receita abaixo das expectativas, mas com lucro operacional positivo.
No Reino Unido, o balanço do NatWest indicou uma perspectiva mais sombria para o ano inteiro, o que contribuiu para o pessimismo no setor bancário. Como resultado, as ações da empresa caíram 11,10%. Seguindo a tendência, o Barclays teve uma queda de 2,30%, e o Lloyds caiu 2,98%, levando o índice FTSE 100 a registrar sua maior baixa em dois meses.
EUA e Federal Reserve (Fed)
Além disso, os investidores europeus também acompanharam o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA, que ficou ligeiramente acima das expectativas. Segundo a Oxford Economics, esse resultado indica que o Federal Reserve (Fed) adotará uma postura cautelosa caso decida aumentar as taxas de juros.
Com informações do Broadcast
Imagem: Unsplash