O Bradesco BBI e o BTG Pactual recomendam recomendam compra para Iguatemi (IGTI11), com preço-alvo de R$28 e R$ 27, respectivamente, porque combina um prêmio portfólio (mais orientado para high-end) e avaliação atraente. Os analistas também citaram custos de ocupação e taxas de inadimplência melhores do que em níveis pré-pandemia.
A Iguatemi apresentou bons resultados operacionais no 2T22, com praticamente todos os indicadores mostrando recuperações sólidas (já superando os níveis pré-Covid), segundo os analistas. As vendas ficaram 30% acima do 2T19, totalizando R$ 4,3 bilhões no 2T22.
Com o forte crescimento das vendas, a Iguatemi apresentou um excelente crescimento de aluguel no 2T22, sendo SameStore-Rent o que mais cresceu, com 56,2% frente a 2T19.
Esperamos uma reação positiva aos números operacionais do segundo trimestre. A nosso ver, a Iguatemi apostou forte em todas as frentes, pois seu portfólio apresentou crescimento de vendas/aluguéis, enquanto a empresa manteve os custos de ocupação dos inquilinos e inadimplência bastante baixos achamos que isso mostra que o forte crescimento da receita é sustentável e o portfólio permanece saudável, considera o BTG.
Para o Brasdesco Para o Bradesco BBI foramfortes os números apresentados pela Iguatemi, melhores do que o esperado. O banco também destaca a ocupação e taxas de inadimplência que ficaram melhores do que os níveis pré-pandemia, mesmo apesar dos aluguéis significativamente mais altos. Nesse sentido, vemos um lado positivo em nossas estimativas de receita, embora seja improvável que parte dessa receita mais forte se traduza totalmente em FFO imediatamente, em função de maiores despesas com juros alimentadas pela elevada taxa Selic e EBITDA ainda negativo.”
Camila Brunelli / Agência CMA
Imagem: divulgação
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