As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em alta com mercado ainda digerindo os dados de inflação dos EUA.
Quem explica é Rafael Passos, economista da Ajax Capital: o ambiente segue ainda com baixa visibilidade, e de maneira hostil para ativos de risco, disse.
Segundo ele, ainda que diversas classes de ativos continuem a oferecer elevados prêmios de riscos, a volatilidade deve seguir alta no curto prazo.
Lá fora, vale reforçar a inflação de bens dos EUA desacelerando, mas serviços ganhando nova tração tende a ser mais disseminada, e qualitativamente pior, afirmou. Ou seja: desenvolvidos seguirão em processo de ajuste de aperto monetário, em um ambiente de redução de liquidez e de desaceleração econômica, completou.
O economista do BTG Jerson Zanlorenzi destaca o resultado do PPI dos EUA, que é a inflação do produtor, que subiu 1,1% em junho, acima do esperado.
Risk-off continua, com temor de Fed mais agressivo para conter inflação. Mercado já fala em 100 bps de alta dos juros nos EUA. Muito acima do usual e traz saída do capital de risco, disse.
Por volta das 13h15 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,895% de 13,875% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 13,160%, de 13,075% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,970% de 12,920%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,4340 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: Marcello Casal/Agência Brasil
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