O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. E nesta “super quarta” (7), tudo terminou como era esperado: o Federal Reserve (Fed) manteve os juros no atual patamar, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, levando-a para 14,75% ao ano.
A Selic é a taxa básica de juros da economia. Ela serve de referência para todas as outras taxas de crédito, como empréstimos e financiamentos, e também influencia os rendimentos de aplicações em renda fixa.
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Com juros nesse nível, investimentos conservadores, como Tesouro Direto e CDBs, se tornam mais atraentes. Por outro lado, o custo de crédito aumenta, desestimulando o consumo, o empreendedorismo e o investimento produtivo.
Empresas enfrentam mais dificuldade para acessar capital e muitas famílias seguem endividadas, tendo dificuldade em quitar dívidas e limpar o nome. Essa alta de juros tende a desacelerar a circulação de dinheiro na economia, numa tentativa de conter a inflação.
Inflação e cenário fiscal
Embora a inflação esteja sendo combatida com juros altos, parte da pressão inflacionária vem de gastos públicos, que aumentam em ano eleitoral. Isso limita a eficácia da política monetária adotada pelo Banco Central.
Investidores estrangeiros seguem atentos
O Brasil tem atraído capital estrangeiro em meio à instabilidade no cenário internacional, como o aumento de tarifas nos Estados Unidos. Os juros altos ajudam a manter esse fluxo, já que oferecem retorno elevado para investidores estrangeiros.
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Ibovespa estável; IFIX avança
No mercado financeiro, o Ibovespa, principal índice da B3, recuou 0,09%, fechando aos 133 mil pontos. O IFIX, que mede o desempenho dos fundos imobiliários, subiu 0,08% e mantém tendência de alta no ano.
O dólar teve alta de 0,61% e fechou cotado a R$ 5,74. O euro ficou estável, em R$ 6,49. O bitcoin caiu 0,5%, mas segue acima dos US$ 96 mil.
Previdência privada ganha espaço com crise no INSS
Outro destaque do dia foi a análise publicada pelo Monitor do Mercado sobre o impacto da crise no INSS. As sucessivas descobertas de irregularidades e rombos na Previdência Social reforçam a importância de um planejamento individual para a aposentadoria. Nesse contexto, a previdência privada surge como alternativa para quem quer evitar surpresas no futuro.
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