A Movida (MOVI3) reportou lucro líquido de R$ 78,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 61,5% em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados do balanço trimestral.
O Ebitda — sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização — avançou 26,3%, somando R$ 1,338 bilhão, o maior da história da companhia. A receita líquida também bateu recorde: R$ 3,568 bilhões, alta de 18,1% na comparação anual.
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O retorno sobre o capital investido (ROIC) atingiu 12,4%, crescimento de 1,9 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2024.
Recomposição de tarifas impulsiona resultados
Segundo o CEO da Movida, Gustavo Moscatelli, a recomposição de tarifas sem perda de volume foi um dos principais fatores para o desempenho positivo. No segmento de locação de veículos (RAC), o tíquete médio subiu 21% em relação ao ano anterior.
As diárias eventuais cresceram 5,5%, enquanto as diárias mensais recuaram 13,5%. Para melhorar a rentabilidade, a empresa tem priorizado a locação eventual, que apresenta maior resiliência à elevação de preços.
O rendimento (yield) da área de locação subiu de 3,9% para 4,2% no comparativo anual. A receita total do segmento alcançou R$ 859 milhões, avanço de 14,3%.
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Gestão de Frotas avança com aumento de preços
No setor de Gestão de Frotas (GTF), a receita líquida cresceu 38% em um ano, somando R$ 993 milhões. O yield também subiu, passando de 3% para 3,5%, com aumento de quase 20% nos preços e manutenção da demanda.
Seminovos cresce com carros de menor valor
A divisão de seminovos registrou receita líquida de R$ 1,7 bilhão, alta de 10,7% na comparação com o primeiro trimestre de 2024. Foram vendidos 24,8 mil veículos, crescimento de 6,6%.
Segundo Moscatelli, o bom desempenho foi favorecido pela renovação da frota, agora com carros de menor tíquete médio, aumentando a liquidez e facilita as vendas.
