O programa de Crédito do Trabalhador tem se destacado como uma importante ferramenta de apoio financeiro para trabalhadores com carteira assinada no Brasil. Com mais de R$ 10 bilhões em empréstimos consignados aprovados, o programa já beneficiou 1,8 milhão de trabalhadores em todo o país. A média nacional dos empréstimos é de quase R$ 5,4 mil por contrato, com prestações médias de R$ 323,76 e um prazo de 17 meses.
No Nordeste, o Rio Grande do Norte ocupa a quinta posição em número de empréstimos e valores contratados. O estado já alcançou R$ 130,54 milhões em contratos até o início de maio de 2025, com empréstimos médios de R$ 4,7 mil e parcelas de R$ 274,60. Este cenário reflete a importância do programa na melhoria da qualidade de vida das famílias trabalhadoras, permitindo o acesso a crédito com juros mais baixos, garantidos por até 10% do FGTS.
Como o programa de crédito do trabalhador funciona?

O programa oferece empréstimos consignados, que são descontados diretamente da folha de pagamento dos trabalhadores. Essa modalidade de crédito possui taxas de juros mais baixas, uma vez que o risco de inadimplência é reduzido pela garantia do FGTS. Além disso, o programa tem ampliado suas funcionalidades, permitindo a troca de dívidas e a portabilidade de crédito, o que aumenta a competitividade entre as instituições financeiras.
Desde 25 de abril de 2025, os trabalhadores podem migrar dívidas antigas, como consignados ou CDC, para o programa, o que resultou em um aumento de R$ 2 bilhões no valor total de empréstimos liberados. A partir de 16 de maio, a portabilidade permitirá a transferência de dívidas para instituições financeiras que ofereçam condições mais vantajosas, incentivando a concorrência entre os bancos.
Quais são os benefícios do programa para os trabalhadores?
O principal benefício do programa é o acesso a crédito com condições mais favoráveis, o que pode aliviar a pressão financeira sobre as famílias. Com juros mais baixos e prazos de pagamento mais longos, os trabalhadores conseguem gerenciar melhor suas finanças pessoais. Além disso, a possibilidade de migrar dívidas para o programa ou transferi-las para outras instituições financeiras oferece maior flexibilidade e potencial para economizar nos custos totais do empréstimo.
- Juros mais baixos: Devido à garantia do FGTS, os empréstimos têm taxas de juros reduzidas.
- Facilidade de pagamento: As parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento.
- Flexibilidade: Opções de migração e portabilidade de dívidas.
O papel das instituições financeiras no programa
Atualmente, o programa conta com a parceria de 35 instituições financeiras. O Banco do Brasil lidera em volume de empréstimos, com R$ 2,7 bilhões já emprestados. Essa diversidade de parceiros é crucial para o sucesso do programa, pois aumenta as opções disponíveis para os trabalhadores e promove a competitividade entre os bancos, resultando em melhores condições de crédito.
Com a implementação de novas funcionalidades, como a portabilidade de crédito, espera-se que o programa continue a crescer e a oferecer soluções financeiras cada vez mais acessíveis e vantajosas para os trabalhadores brasileiros. A participação ativa das instituições financeiras é essencial para garantir que o programa atenda às necessidades dos trabalhadores e contribua para a estabilidade econômica das famílias.