As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda nesta sexta, em movimento descolado do temor crescente por uma recessão no global, além do cenário fiscal periclitante.
Para o sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “os juros estão totalmente descolados da bolsa e do quadro externo”.
Brigato entende que o movimento de queda das taxas ainda não está claro, mas crava: “As taxas mais curtas ainda não precificaram o impacto fiscal que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pode causar, assim como os indícios de uma recessão global”, referindo-se à PEC do estado de emergência.
Por volta das 16h48 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,695% de 13,755% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 12,630%, de 12,735% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,610% de 12,640%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,3240 para venda.
Paulo Holland / Agência CMA
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