A Neoenergia e o Consórcio Verde (Cimy e Brasil Energia) arremataram os lotes 1 e 2 do leilão de transmissão de energia elétrica promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O lote 2 teve a participação da Neoenergia, que venceu, com a oferta de receita anual permitida (RAP) de R$ 360 milhões, deságio de 50,33% ante o valor de referência de R$ 724,7 milhões.
Outras ofertantes foram Consórcio Canastra, de R$ 397,2 milhões, EDP-Energias do Brasil, de R$ 429 milhões, Consórcio Morro do Ouro, de R$ 445,8 milhões, Sterlite, de R$ 487,6 milhões, Celeo Redes, de R$ 507,65 milhões e consórcio Olympus XII, de R$ 560 milhões.
As empresas Cobra Brasil e consórcio Verde não apresentaram proposta.
Já o lote 1 teve o Consórcio Verde como vencedor, com proposta de RAP de R$ 283,3 milhões, que representou um deságio de 47,34% ante o valor de referência de R$ 583 milhões. A empresa venceu por lances a viva voz, em que baixou a sua oferta inicial de R$ 286,5 milhões até o valor final.
O lote 1 teve como proponentes as empresas Cemig, EDP-Energias do Brasil, Neoenergia, CTEEP, Sterlite, Consórcio Olympus XII, Consórcio Verde, Cobra Brasil, Celeo Redes Brasil, Usina Termelétrica Fluminense e o Consórcio Canastra.
O maior lance foi da Neoenergia, de R$ 478,8 milhões.
Participam do leilão os consórcios Morro do Ouro, formado pela Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A e Isa CTEEP Verde (Cymi Construções e Participações e Brasil Energia Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia), Olympus XII (Alupar, Equatorial e Mercury Investiments) e SHF (Hersa, Fm Rodrigues e Sollo Energia) e as empresas Cemig, EDP-Energias do Brasil, Neoenergia, CTEEP, Sterlite, Cobra Brasil, Celeo Redes Brasil e Usina Termeletrica Norte Fluminense.
O leilão começou às 10h, na sede da B3, em São Paulo, com os lotes 1, 2 e 3, com instalações localizadas nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Destinados ao escoamento da energia gerada por fontes renováveis, os três possuem expectativa de investimento de R$ 12,27 bilhões.
Ainda pela manhã, também serão apregoados os lotes 9, 10 e 11, nos estados de Mato Grosso, Pará, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Eles trazem empreendimentos anteriormente licitados, porém não implantados e com caducidade dos contratos declarada pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
No período da tarde, a partir das 13h, serão leiloados os lotes 4, 5, 6, 7, 8, 12 e 13. Os lotes 8 e 12 também se referem a empreendimentos anteriormente licitados e não implantados, nos estados de Rondônia e Amazonas.