O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. E nesta semana, os pedidos de bens duráveis e a confiança do consumidor nos Estados Unidos vieram acima das expectativas do mercado, reforçando a resiliência da economia americana.
Em abril, os pedidos de bens industriais recuaram 6,3%, mas o resultado foi melhor que a queda esperada de 7,6%. Já a confiança do consumidor, medida em maio, subiu para 98 pontos, acima dos 87,1 previstos.
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Apesar desses dados positivos, a estimativa do PIB do Fed de Atlanta, conhecida como GDPNow, foi revisada para baixo: 2,2%, frente aos 2,4% esperados. Essa projeção alimenta as discussões sobre possíveis cortes na taxa de juros nas próximas reuniões do Federal Reserve.
A expectativa agora se volta para os dados de inflação que serão divulgados nesta sexta-feira (30). Eles serão decisivos para os rumos da política monetária americana.
China mostra sinais de recuperação industrial
Na China, o lucro acumulado da indústria no ano subiu 1,4%, superando os 0,8% registrados anteriormente. O resultado reflete os efeitos das políticas fiscais e monetárias expansionistas adotadas pelo governo chinês.
Nesta sexta-feira, o mercado também acompanhará de perto a divulgação do PMI industrial da China, indicador que mede a atividade do setor e pode sinalizar tendências para o crescimento econômico.
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Europa caminha para afrouxamento monetário
Na União Europeia, os indicadores de confiança nos setores de serviços e indústria superaram as projeções do mercado. Os dados fortalecem a expectativa de uma política monetária mais expansionista por parte do Banco Central Europeu (BCE).
Brasil tem surpresa positiva na inflação e geração de empregos
O Brasil também teve dados relevantes ao longo da semana. O Investimento Direto no País (IDP) de abril somou US$ 5,49 bilhões, acima da estimativa de US$ 4 bilhões. Isso indica maior confiança do investidor estrangeiro na economia brasileira.
Outro destaque foi o IPCA-15 (índice que antecipa a inflação oficial), que veio abaixo das expectativas: alta de 0,36% em maio, frente à previsão de 0,44%. Em 12 meses, o índice acumula 5,4%, também abaixo dos 5,5% projetados.
O mercado de trabalho também surpreendeu. O Caged apontou criação de 257 mil vagas formais em abril, bem acima das 175 mil esperadas.
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Mercado financeiro reage com cautela
Apesar dos dados positivos, o Ibovespa caiu 0,25% nesta quinta-feira (29), encerrando o pregão aos 138.530 pontos. A correção acontece após dias de alta expressiva.
No mercado de juros, houve um movimento heterogêneo. Alguns vencimentos subiram e outros caíram, refletindo os dados econômicos recentes e discussões sobre o IOF.
Nos Estados Unidos, os juros de títulos do Tesouro com vencimento em 2, 10 e 30 anos caíram, o que costuma favorecer os ativos de risco como ações. O dólar também recuou globalmente e era negociado a 1,04, com o índice DXY abaixo dos 100 pontos.
O petróleo Brent recuou para US$ 83,28. Já o ouro teve leve alta de 0,86%. O Bitcoin caiu 1,58% no dia, cotado a cerca de US$ 62.200, mas acumula valorização superior a 12% no mês.
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