O salário mínimo paulista passou por uma atualização importante em 2025, após aprovação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O novo valor, fixado em R$ 1.804, foi sancionado pelo governo estadual, trazendo mudanças para milhares de trabalhadores. Essa alteração busca acompanhar a evolução dos custos de vida e garantir melhores condições para quem recebe o piso salarial regional.
Com a sanção, o salário mínimo paulista se destaca em relação ao piso nacional, oferecendo uma remuneração superior para trabalhadores do estado. A medida impacta diretamente categorias que não possuem acordos coletivos específicos, influenciando também o mercado de trabalho e as relações empregatícias em São Paulo. O novo piso representa um aumento de 10% em relação ao valor anterior, de R$ 1.640, assegurando ganho real de aproximadamente 5% acima da inflação.
O que motivou o reajuste do salário mínimo paulista?

O reajuste do salário mínimo paulista foi motivado principalmente pela necessidade de recompor o poder de compra dos trabalhadores diante da inflação acumulada nos últimos anos. O aumento busca acompanhar o crescimento dos preços de itens essenciais, como alimentação, transporte e moradia, que afetam diretamente o orçamento das famílias.
Além disso, o novo valor de R$ 1.804 reflete uma política estadual voltada para a valorização do trabalho e para a redução das desigualdades regionais. O governo de São Paulo avaliou indicadores econômicos e sociais antes de propor o reajuste, considerando o impacto positivo que a medida pode gerar na economia local. De autoria do Executivo, o projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e altera o artigo 1º da Lei 12.640/2007, que define os valores mínimos de remuneração para categorias profissionais que não possuem piso salarial fixado por legislação federal, convenção ou acordo coletivo.
Como o novo salário mínimo paulista afeta os trabalhadores?
O aumento do salário mínimo paulista traz benefícios diretos para trabalhadores que não são abrangidos por convenções coletivas ou acordos sindicais específicos. Para esses profissionais, o novo piso representa um acréscimo real na renda mensal, contribuindo para a melhoria das condições de vida.
Além do impacto financeiro, o reajuste pode influenciar negociações salariais em diferentes setores, servindo como referência para categorias que buscam melhores condições em acordos coletivos. O novo valor também pode estimular o consumo, já que parte da população terá maior poder de compra.
Quais setores são impactados pelo novo valor do salário mínimo paulista?
O novo salário mínimo paulista atinge principalmente trabalhadores do comércio, serviços, agricultura e pequenas indústrias, onde muitos profissionais recebem o piso regional. Empregados domésticos, auxiliares de serviços gerais e funcionários de pequenas empresas também estão entre os mais afetados pela mudança.
Empregadores desses setores precisam se adequar à nova legislação, ajustando a folha de pagamento para cumprir o valor estabelecido. O reajuste pode gerar impactos financeiros para micro e pequenas empresas, que deverão planejar seus custos para manter a regularidade das contratações.
Quais são as diferenças entre o salário mínimo paulista e o nacional?
O salário mínimo paulista é superior ao piso nacional, que em 2025 está fixado em R$ 1.518. Essa diferença reflete a autonomia dos estados para definir valores regionais, levando em conta o custo de vida local e as necessidades específicas da população trabalhadora.
Enquanto o salário mínimo nacional serve como referência para todo o país, o piso paulista busca garantir uma remuneração mais adequada à realidade econômica do estado. Dessa forma, São Paulo mantém uma política própria de valorização do trabalho, diferenciando-se de outras unidades federativas.
Como é feito o reajuste do salário mínimo paulista?
O processo de reajuste do salário mínimo paulista envolve a análise de indicadores econômicos, como inflação, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e evolução do mercado de trabalho. O governo estadual propõe o novo valor, que é submetido à votação na Assembleia Legislativa.
Após aprovação dos deputados estaduais, o projeto segue para sanção do governador. Com a publicação da lei, o novo piso passa a vigorar, sendo obrigatório para todos os empregadores do estado. A Lei 18.153/2025, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, estabelece que a nova lei entra em vigor no dia 1º de julho, primeiro dia do mês subsequente à sua publicação oficial. O reajuste periódico busca manter o salário mínimo paulista alinhado às necessidades dos trabalhadores e à realidade econômica de São Paulo.