A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (19) um reajuste no preço do diesel, com um aumento de 6,57%, e uma redução de 4% no preço da gasolina, uma decisão que foi bem recebida pelo Citi. Esse reajuste, de acordo com os analistas, tem o potencial de reduzir a diferença entre os preços domésticos do diesel e os produtos importados.
Reajuste no diesel e na gasolina
Ontem, a Petrobras divulgou a atualização dos preços do diesel e da gasolina. O diesel teve um aumento de 6,57%, enquanto o preço da gasolina foi reduzido em 4%. Essa mudança visa equilibrar o mercado doméstico e reduzir a discrepância de preços em relação aos produtos importados.
Revisão nas projeções de produção
Além disso, a Petrobras informou que está revisando suas projeções de produção de petróleo e gás, com a divulgação prevista para 9 de novembro de 2023, juntamente com os resultados do terceiro trimestre. Essa ação reflete a busca da empresa por maior transparência e planejamento estratégico.
Recordes na produção
A Petrobras divulgou recentemente dados operacionais do terceiro trimestre, alcançando marcos significativos em sua produção. Durante este período, a produção atingiu 3,98 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 7,8% em relação ao segundo trimestre de 2023. Em setembro de 2023, a produção mensal atingiu 4,1 milhões de boed, um aumento de 6,8% em relação a agosto. Esse desempenho impressionante se deve em parte ao aumento da capacidade de unidades como Almirante Barroso, P-71, Anna Nery e Anita Garibaldi, bem como à redução das paradas para manutenção no período.
Expectativas positivas do Citi
O Citi avalia que a produção da Petrobras continuará superando as projeções, e isso já foi incorporado em seu modelo para a empresa. No entanto, é importante notar que a Petrobras ainda não apresenta uma vantagem significativa em relação ao valuation de outras empresas internacionais do setor. Isso justifica a recomendação neutra do Citi para as ações da empresa, com um preço-alvo de US$ 14,00 para a ADR da Petrobras, o que representa um potencial de queda de 14,4% em relação ao último fechamento do papel.
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