O mercado financeiro encerra o primeiro semestre de 2025 com desempenho positivo, especialmente para investidores com portfólio diversificado entre ativos locais e internacionais. O período foi marcado pelo bom desempenho de ativos de risco e pela valorização da renda fixa com a queda nos juros futuros.
Na última semana cheia de junho, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou o pregão de sexta-feira (27) com leve recuo de 0,18%, enquanto o S&P 500 renovou máximas históricas, subindo 3,44% e atingindo a marca de 6.173 pontos.
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A leitura é de Sergio Ricciardi, sócio da Wiser | BTG Pactual, no mais recente episódio do Perspectivas da Semana, publicado semanalmente no canal do Monitor do Mercado no Youtube. Confira:
IVVB11 acumula alta com dólar e bolsa americana
O sócio da Wiser destacou o desempenho da alocação tática feita em IVVB11 — ETF que replica o S&P 500 em reais — feita quando o índice americano estava em 4.800 pontos. Desde então, o ativo acumula valorização de cerca de 30% em dólar, embora tenha parte do retorno suavizado pelo câmbio.
O dólar caiu 0,64% na semana, cotado a R$ 5,47, refletindo o fortalecimento do real, uma das moedas com melhor desempenho global em 2025. Segundo Ricciardi, a tendência é de continuidade desse cenário, com o mercado antecipando o fim do ciclo de alta de juros nos Estados Unidos.
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Juros futuros em queda no Brasil e nos EUA
O contrato futuro de DI para 2035 encerrou a semana em queda de 0,22 ponto percentual, aos 13,56%. Nos EUA, os rendimentos dos títulos do Tesouro (Treasuries) também recuaram, com o título de 10 anos negociado a 4,255%, reforçando o cenário de que o Federal Reserve poderá iniciar cortes de juros ainda em 2025.
A curva de apostas de mercado já precifica 20% de chance de corte de 25 pontos-base na próxima reunião do Fed. No Brasil, as cinco próximas reuniões do Copom indicam manutenção da taxa Selic em 15% ao ano.
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Dados econômicos e agenda da semana
A semana será marcada por indicadores relevantes nos EUA e no Brasil. No exterior, o destaque é para o relatório JOLTS de vagas abertas, o ADP de empregos no setor privado e o payroll (criação de vagas fora do setor agrícola), todos com potencial de impacto nos mercados.
No Brasil, a atenção se volta para a produção industrial, o IPC da Fipe e os dados do Caged, que medem o emprego formal.
O resultado primário do governo federal voltou a apresentar déficit, o que gerou reação negativa do mercado, ainda que parte do impacto já estivesse precificada.