Os mercados de ações de Nova York encerraram o pregão em alta de cerca de 1%, superando as preocupações com o aumento nos retornos dos Treasuries e a tensão no Oriente Médio. O otimismo se destaca diante do fraco desempenho industrial e na expectativa dos próximos balanços corporativos.
Os principais índices registraram ganhos significativos:
- Dow Jones com +0,93% (33.984,54 pontos);
- S&P 500 com +1,06% (4.373,63 pontos);
- Nasdaq com +1,20% (13.567,98 pontos).
Surpreendentemente, a BMO Capital Markets apontou que as preocupações dos investidores com o conflito Israel-Hamas não impactaram esses resultados.
Perspectivas para investidores
Analistas ponderam que o mercado parece confiante na trajetória dos juros dos EUA, especialmente após dados fracos da indústria. A BMO Capital Markets destaca que a alta nas ações pode estar relacionada à percepção de que o Federal Reserve (Fed) concluiu o ciclo de aperto, com probabilidades de mudança em dezembro abaixo de 30%.
Fed adota postura menos hawkish
Dirigentes do Fed, Austan Goolsbee e Patrick Harker, enfatizaram o processo de desinflação nos EUA, sugerindo uma postura menos hawkish. A dependência em dados, sublinhada por ambos, torna o recuo inesperado no índice Empire State de atividade industrial uma boa notícia para Wall Street.
Temporada de balanços
Nesta semana, grandes bancos, Tesla (+1,12%), e Netflix (+1,45%) divulgam resultados trimestrais. Este é um momento crucial para investidores, influenciando as expectativas e movimentações no mercado.
Destaques individuais no mercado
A Pfizer avançou 3,61% após anúncio de cortes de custos que sobrepujaram a redução em seu guidance de vendas. Já a Lululemon Athletica ganhou 10% com sua inclusão no índice S&P 500 a partir desta quarta-feira, 18. A Apple, contrariando a tendência das big techs, cedeu 0,07%.
Fonte: Broadcast
Imagem: Piqsels