Na reabertura dos mercados após o feriado, o Ibovespa não conseguiu escapar do clima negativo que dominou Wall Street nas últimas sessões. Influenciado por indicadores dos Estados Unidos, o índice brasileiro buscou mínimas no meio da tarde, acompanhando a queda dos índices norte-americanos.
A leitura sobre o índice de confiança do consumidor e o resultado acima do esperado para a inflação (CPI) nos EUA impactaram os mercados, gerando um cenário de cautela.
Ibovespa oscila, mas fecha a semana com ganhos; Petrobras se destaca
Após quatro sessões consecutivas de ganhos, o Ibovespa teve um dia de oscilações, registrando mínima de 115.658,27 (-1,19%) e máxima de 117.070,35 (+0,02%). O dia encerrou com uma queda de 1,11%, totalizando 115.754,08 pontos. Destaque para as ações da Petrobras (ON +3,15%, PN +3,30%), que, impulsionadas pelo aumento do petróleo, evitaram uma queda mais acentuada do índice.
Geopolítica e petróleo: tensões em Israel e preocupações no mercado de commodities
A iminência da entrada de tropas de Israel na Faixa de Gaza gerou preocupações, afetando não apenas os mercados globais, mas também o preço do petróleo. Com o Brent e WTI fechando com alta acima de 5%, Petrobras liderou os ganhos no Ibovespa.
As tensões também impactaram outras ações, como as da Prio (+5,04%) e 3R Petroleum (+3,19%), enquanto algumas, como Grupo Casas Bahia, Soma e Natura, registraram perdas.
Indicadores chineses e aversão a risco: influências externas na B3
A divulgação de indicadores econômicos chineses trouxe mais elementos para o cenário global. Exportações e importações recuaram, mas superaram as expectativas. Na China, também foram divulgados dados sobre inflação e concessão de crédito. Apesar da aversão ao risco que dominou os negócios globalmente, a maioria dos participantes acredita em desempenho positivo para o Ibovespa nas próximas sessões.
Fonte: Broadcast
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