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As dívidas das empresas que têm ações negociadas na Bolsa de Valores registraram o maior valor histórico, desde 2010. A soma é de R$ 1,26 trilhão em dezembro de 2021.
O lucro também registrou uma forte alta, mais do que dobrando em 2021, atingindo R$ 228,6 bilhões. Foi um aumento de 235% em relação a 2020.
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O levantamento é da Economatica, que vende dados de mercado.
A dívida de curto prazo (CP) no final de 2021 também soma o maior valor desde 2010, de R$ 197,6 bilhões, com o caixa sendo 2,57x maior que a CP.
De acordo com o levantamento, a dívida vem crescendo constantemente desde 2016. Os culpados seriam as variações (e desvalorizações) do dólar, em conjunto com o pagamento e a adquirência de novas dívidas.
A pesquisa levou em consideração 230 empresas de capital aberto, excluindo a Petrobras da amostra devido ao seu alto endividamento.
A dívida da Petrobras teve o menor valor registrado desde 2013. Em 2021, a dívida bruta foi de R$ 327,8 bilhões. Mas, ainda assim, a petroleira ainda figura como a maior endividada do levantamento. A JBS ocupa o segundo lugar, com R$ 92,5 bilhões.
Imagem: unsplash.com
