Nesta quinta-feira (12), a empresa russa Gazprom suspendeu o fornecimento de gás à Europa por meio da interrupção no gasoduto da Polônia. O fato aconteceu após a Rússia impor sanções a diversas empresas europeias.
As sanções foram impostas com o objetivo de fragilizar as autoridades europeias e aumentar ainda mais a pressão sobre o seu mercado energético. Cerca de 40% de todo gás consumido no continente europeu é originado na Rússia.
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A Gazprom é dona dos principais gasodutos que fornecem o combustível para a Europa. Apesar da sede da empresa de energia ficar na Rússia, ela possui acionistas e filiais em países europeus.
O trecho do gasoduto polonês é controlado pela EuRoPol Gaz, divisão polonesa da Gazprom. A empresa foi alvo das sanções russas e por isso a gigante russa decidiu impedir a empresa “de exercer seus direitos sobre as ações da EuRoPol GAZ”, de acordo com comunicado.
A crise energética, que já estava na mira das autoridades europeias desde o início das sanções e da guerra, ganhou maior destaque com a interrupção no fornecimento de gás.
Em abril, a Alemanha chegou a estatizar a filial da empresa russa, Gazprom Deutch, como esforço para garantir uma maior segurança energética para o país germânico.
A proposta das autoridades europeias é de que as compras do combustível sejam feitas por um conjunto de países, em vez de individualmente, para baratear e facilitar as transações entre os vendedores e compradores da commodity.Entretanto, o modelo depende da aceitação das empresas privadas.
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Imagem: piqsels.com