As bolsas europeias encerraram em alta expressiva, aproximando-se dos 2%, impulsionadas pelo otimismo global. O sentimento positivo é respaldado pela perspectiva de uma pausa na elevação dos juros pelo Federal Reserve e por especulações em torno de novos estímulos econômicos na China. Esses fatores contribuíram para um ambiente mais favorável aos investidores.
- FTSE 100 (Londres) fechou em alta de 1,82%, alcançando 7.628,21 pontos;
- DAX (Frankfurt) avançou 1,95%, atingindo 15.423,52 pontos;
- CAC 40 (Paris) subiu 2,01%, chegando a 7.162,43 pontos;
- FTSE MIB (Milão) teve ganhos de 2,30%, aos 28.318,22 pontos;
- Ibex 35 (Madri) subiu 2,27%, aos 9.359,20 pontos;
- PSI 20 (Lisboa) teve alta de 1,91%, aos 6.056,96 pontos.
Petróleo e resiliência do mercado
O alívio nos preços do petróleo hoje reforça a ideia de que o mercado está se tornando mais resiliente a eventos geopolíticos. A recente tensão entre Hamas e Israel não impediu a alta consistente, sugerindo uma maior capacidade de absorção de choques externos. Especialistas apontam que este fenômeno pode estar relacionado à ausência de interferência na produção da commodity e a não participação direta do Irã, evitando impactos no transporte pelo estreito de Ormuz.
Fed monitora rendimentos
O otimismo é alimentado pelos comentários promissores do vice-presidente do conselho do Federal Reserve, Philip Jefferson, e da dirigente do Fed de Dallas, Lori Logan. Ambos destacaram a atenção do Fed às implicações dos recentes aumentos nos rendimentos dos Treasuries. Analistas, como Craig Erlam, da Oanda, sugerem que a postura menos agressiva do Fed pode contribuir para a moderação da inflação nos Estados Unidos.
Mineradoras britânicas em destaque
No Reino Unido, Antofagasta e Rio Tinto, duas das principais mineradoras, registraram ganhos significativos de 4,48% e 2,40%, respectivamente. Especula-se que esses aumentos estão ligados à expectativa de um novo pacote de estímulos à demanda local por parte da China.
Imagem: Piqsels