De março de 2017 até março de 2022 o real perdeu 31,32% de seu poder de compra. Ou seja, a população consegue comprar apenas dois terços do que se comprava há 5 anos, com a mesma quantia de dinheiro.
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Isso acontece por conta do aumento incessante da inflação nos últimos anos, que acelerou ainda mais com a pandemia de coronavírus e com a Guerra na Ucrânia.
De acordo com levantamento feito pelo site G1, em 2018, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no país era de 3,75%, enquanto, em 2021, o valor saltou para 10,06%. No acumulado de 12 meses em março de 2022 a inflação chegou a 11,30%.
O aumento da inflação e a perda do poder de compra estão afetando mais as famílias mais pobres, que cada vez mais encontram-se em uma situação mais delicada para conseguir produtos básicos.
Em pelo menos 11 capitais o valor da cesta básica já consome 50% do salário mínimo do trabalhador. Dos 13 itens que a compõem, 12 ficaram mais caros no acumulado dos últimos 12 meses.
Para famílias com maior renda, o setor que mais pesou no bolso foi o de combustíveis e transportes, devido ao aumento na gasolina.
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), no período de 24/4 a 30/4, o preço médio da gasolina no país ficou em R$ 7,28 o litro.
Imagem: Divulgação Governo