As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em leve queda nesta sexta-feira (29) com a percepção de dissipação de riscos fiscais.
É o que acredita Vitor Carettoni, diretor da mesa de renda variável da Lifetime Investimentos: “Nesta semana o índice de inflação veio um pouco melhor que o esperado e a Câmara aprovou o valor mínimo do Auxílio Brasil em R$ 400”, disse. “Saímos do risco de R$ 600. Os riscos fiscais começam a ser dissipados do radar”, completou.
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Carettoni destaca também a taxa de desemprego, um pouco melhor que o esperado (11,2% contra expectativa de 11,4%). “Isso é bastante positivo, porque por mais que a Selic esteja em um patamar alto a economia segue reagindo”, finalizou.
A XP, em relatório, acredita que a reabertura econômica tem impulsionado o emprego desde o 2 trimestre do ano passado. Enquanto isso, a PEA – População Economicamente Ativa, que representa a força de trabalho – subiu 0,2% no mesmo período (de 107,4 para 107,6 milhões).
“Com isso, a população ocupada situou-se, em março deste ano, cerca de 1% acima do nível registrado antes da eclosão da crise no Brasil, segundo nossos cálculos”, disse.
Por volta das 16h35 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,030% de 13,025% no ajuste anterior projetava taxa de 12,580%, de 12,585%, o DI para janeiro de 2025 ia a 12,030%, de 12,010% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,830% de 11,835%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em queda, cotado a R$ 4.9440 para venda.
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Pedro de Carvalho / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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