O Ibovespa futuro recua acompanhando os futuros norte-americanos, refletindo a queda do minério de ferro na China por causa do lockdown e que pode impactar as commodities por aqui. Somado a isso, os investidores repercutem a retomada da divulgação do Boletim Focus, que ficou paralisado por algumas semanas devido à greve dos servidores públicos.
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A pesquisa Focus mostrou que a inflação medida pelo Indice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022 subiu para 7,65%, de 7,49% e a taxa básica de juros (Selic) avançou para 13,25%, de 13,05%, mostrando que a alta dos preços ainda é um ponto de atenção.
Na véspera, a Bolsa teve um dia de forte aversão ao risco e melhorou no final dos negócios com a recuperação em Nova York, mas ainda fechou em queda.
Na China, o Banco Popular do país anunciou que vai estimular a economia diante das restrições impostas à população, o que pode dar um alívio momentâneo aos investidores.
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Por aqui, foi divulgado o balanço do Santander-lucro líquido de R$ 3,946 bilhões no 1T22, avanço de 40,1% em comparação ao mesmo período de 2021- dentro do esperado pelo mercado.
Às 9h49 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro caía 0,67%, aos 111.520 pontos. Os futuros norte-americanos perdiam e as bolsas europeias operavam em alta. Na Ásia, os índices fecharam em alta.
Nicolas Farto, especialista em renda variável da Renova Invest, acredita em uma abertura negativa para o Ibovespa acompanhando os futuros em NY e “devemos seguir a cotação de commodities com o minério de ferro em baixa e podendo impactar por aqui. Talvez o dia seja mais lateral, tendo se recuperar a depender das notícias”.
Soraia Budaibes / Agência CMA
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Imagem: Piqsels
