As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em alta, após uma abertura positiva, acompanhando o preço do dólar.
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O movimento de forte aversão ao global ao risco é mantido com as incertezas sobre o crescimento chinês, além de uma política de aperto monetário mais dura nos Estados Unidos. Mesmo em segundo plano, as incertezas fiscais domésticas contribuem para a desvalorização da moeda brasileira.
Segundo a Mirae Asset, em relatório, todos atentos às decisões dos bancos centrais, fazendo frente à escalada de preços, pela alta das commodities.
“Nos mercados, mais um dia complicado, com as bolsas em queda e as moedas oscilando, pelo ambiente doméstico mais “polarizado” e os riscos fiscais, além da guerra na Ucrânia e a pandemia em Xangai, paralisando os portos”, disse.
A Bolsa amplia mais a queda seguindo o mau humor global por conta das restrições na China com o recrudescimento da covid-19, impactando o setor de commodities, crescimento menor das economias e o reflexo do aumento dos juros nos Estado Unidos.
Charo Alves, especialista da Valor Investimentos, disse que o lockdown na China, o Federal Reserve sinalizando um aumento nos juros na próxima reunião-de 0,50 porcentual (pp)- corroboram para a queda do Ibovespa. “A fala do Fed foi clara dizendo que a inflação saiu do controle e isso vai ser corrigido via juros mais elevados, o que significa que o mundo vai entrar em um crescimento com freio de mão puxado”.
O dólar acelerou o ritmo de alta e já passa dos 2,0%. O movimento de forte aversão ao global ao risco é mantido com as incertezas sobre o crescimento chinês, além de uma política de aperto monetário mais dura nos Estados Unidos. Mesmo em segundo plano, as incertezas fiscais domésticas contribuem para a desvalorização da moeda brasileira. De acordo com o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio Serrano, “existe aversão ao risco devido à desaceleração econômica global, o que afeta o preço das commodities. Em especial o minério de ferro, que representa quase 20% das exportações brasileiras”.
Veja como estava o mercado por volta das 13h35 (de Brasília):
IBOVESPA: 109.745 pontos (-1,22%)
DÓLAR À VISTA: R$ 4,9240 (+2,43%)
DI JAN 2023: 12,985% (0,00%)
DI JAN 2027: 11,995%(+0,25%)
Pedro de Carvalho / Agência CMA
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