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A China voltou a minerar bitcoin em setembro de 2021, após ter proibido a mineração e a transação de criptomoedas.
O estudo do Cambridge Centre for Alternative Finance (CCAF), analisado pelo Coindesk, mostra que, após conseguir zerar a mineração do criptoativo em julho e agosto do ano passado, o país voltou a minerar cerca de 22,3% da conta global em setembro do mesmo ano.
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A proibição veio em conjunto com medidas ambientais para diminuir a pegada de carbono da China, já que a mineração dos criptoativos consome cerca de 130,9 terawatt-hora a cada ano. O valor é maior do que o consumido por nossa vizinha, Argentina.
A análise encontra duas possibilidades: ou a operação realmente trocou de país e voltou, o que aparenta ser logisticamente impossível, ou, durante julho e agosto, os mineradores utilizaram a ferramenta VPN para mudar sua localização e em setembro perceberam que isso não era mais necessário.
Portanto, de um jeito ou de outro, as emissões continuaram e inclusive se intensificaram nos últimos tempos.
De acordo com o analista do Coidesk, quando os preços do bitcoin caem no mercado internacional, a tendência é de que os mineradores parem sua produção e esperem os preços voltarem a subir, para garantir uma rentabilidade melhor.
Entertanto, neste momento do mercado, os preços estão despencando e os mineradores não pararam suas atividades. A queda, que já chegou a 50% nos últimos 6 meses, não abalou a operação segundo o analista do Coidesk.
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