Em seu relatório de gestão de março, a a Verde Asset Management reforçou que o fundo manterá suas posições tomadas em juro nos EUA e, em menor medida na Europa. “Também estamos comprados em inflação implícita no Brasil, e em petróleo via opções. As alocações de bolsa estão concentradas em ações brasileiras.
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O fundo Verde teve valorização de 4,19% em março e de 7,13% no primeiro trimestre. Enquanto isso, o CDI teve alta de 0,92% e 2,42%, respectivamente.
“A nossa convicção de que as pressões inflacionárias continuariam agudas e pressionariam os bancos centrais, liderados pelo Federal Reserve, a apertar fortemente suas políticas monetárias se concretizou de modo importante nesse mês, que foi marcado pelo reprecificação violenta das taxas de juros pelo mundo”, prossegue o relatório.
Segundo a gestora, a guerra reforça os aspectos estagflacionários do quadro macro atual. “Por ora, nos surpreende como o mercado acionário global tem absorvido bem esse forte aumento das taxas de desconto, e nos perguntamos até quando isso vai durar”.
Em relação ao mercado brasileiro, a Verde ressalva que “está sendo levado por forças e fluxos macro em grande medida fora de seu controle ou influência. A forte alta dos preços das commodities traz um enorme benefício para nossa balança comercial, e explica em grande medida a boa performance do Real e do Ibovespa”.
Por outro lado, a persistência inflacionária mantém as taxas de juro bem acima do neutro. A (relativa) calmaria do noticiário local deve ser apenas temporária, à medida que a fase aguda do ciclo eleitoral se avizinha, e a disputa dá sinais que será mais competitiva do que o consenso imaginava até pouco tempo atrás.
Dylan Della Pasqua / Agência CMA
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