Internacional
As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) fecharam em queda acompanhando os treasuries dos EUA.
Quem explica é Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura: O movimento nos últimos dias foi bastante descolado, com aderência às taxas internacionais, disse.Segundo ele, o mercado internacional está em realização, por perspectiva de recessão e desmonte das commodities nos últimos dias.
Devemos ver a parte curta da curta com viés de queda, por efeito das commodities, disse.
Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, afirma que o lado positivo dos mercados em queda é que as commodities estão revertendo parte da forte alta dos últimos meses.
Aliás, na ata do Copom, esse é um dos riscos de baixa da inflação, disse.
O economista Osmani Pontes destaca a volatilidade do mercado nos últimos dias: Uma variável não observável que pode fazer os juros subirem, que é o risco fiscal, ou caírem, por baixo crescimento, não pode estressar a curva em 100 bps em tão pouco tempo.
Por volta das 16h30 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,510% de 13,550% no ajuste anterior para janeiro de 2025 ia a 12,225%, de 12,310% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 12,180% de 12,235%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$ 5,2300 para venda.
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
Imagem: piqsels.com
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