Agência Brasil
Atualmente em níveis já bastante elevados, os preços das commodities podem registrar altas ainda maiores, beneficiando as empresas exportadoras desses produtos listadas em Bolsa. E o ponto central, diz respeito ao maior consumidor mundial, a China.
A conclusão é do relatório mensal de gestão do fundo Atlas One. O documento destaca que, “apesar da diminuição da atividade econômica do país asiático, causada pelo lockdown de importantes cidades, o preço das commodities estabilizou-se em níveis elevados”, o que, por sua vez, pode ser um indicativo de que existe um desequilíbrio tão grande entre oferta e demanda que nem mesmo uma diminuição desta última por parte dos chineses (que, como foi mencionado, são os maiores consumidores mundiais) seria capaz de arrefecer os preços.
“Vemos que a China vem adotando medidas para estimular o seu crescimento econômico (PIB), reduzindo juros e reforçando políticas de estímulo via redução de impostos em meio à adoção da política de Zero-Covid no país. Nesse contexto, considerando a retomada econômica na China, não seria absurdo vermos preços de commodities superiores aos atuais”, afirma o relatório.
Os gestores destacam que, para o petróleo, por exemplo, há uma expectativa de preços elevador por muito tempo, fenômeno que pode ser observado em quase todas as commodities e tem trazido revisões positivas nas expectativas de resultado para os setores de Materiais Básicos e Petróleo na B3, “levando o IBrX-100 a buscar um dos menores patamares da relação Preço/Lucro desde 2008, apesar da alta de 6,6% no ano”.
Imagem: Piqsels.com