As taxas curtas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) abriram em leve alta acompanhando treasuries norte-americanos.
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A taxa de juros do título público de 10 anos dos Estados Unidos amanheceu negociando próximo a 2,5%, após atingir seu patamar mais alto em quase 3 anos nesta segunda-feira, com investidores acreditando que o Fed precisará acelerar o ritmo da alta de juros.
Na semana passada, o presidente do Fed, Powell, sinalizou que a autoridade monetária poderia aumentar o ritmo de aperto para 0.50 pontos percentuais por reunião, se necessário. Além disso, pela primeira vez desde 2006, ocorreu uma inversão entre as taxas de juros dos títulos de 5 e 30 anos, contribuindo para a pressão sob a performance das ações no país.
No Brasil, o presidente do Banco Central (BCB), Roberto Campos, reforçou em entrevista que a taxa Selic em 12,75% é suficiente para trazer a inflação para a trajetória da meta.
“A sinalização é consistente com as projeções divulgadas no relatório de inflação do BCB na semana passada, mostrando que a inflação pode ficar abaixo da meta em 2024 caso a instituição implemente a trajetória de Selic embutida nas projeções do economista”, diz relatório da XP Investimentos.
A taxa Selic está hoje em 11,75%, o que significa que o plano de voo do BCB inclui outra alta de 1pp em maio, seguida de um período de “espera para ver”, acredita a XP.
Por volta das 10h20 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 12,740% de 12,755% % no ajuste anterior projetava taxa de 12,030%, de 12,080%, o DI para janeiro de 2025 ia a 11,390%, de 11,460% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,285% de 11,360%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar com vencimento para abril operava em queda, cotado a R$ 4.758,90 para venda.
Pedro de Carvalho / Agência CMA
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